sexta-feira, 25 de julho de 2008

Austrália...


Austrália! Sidney. O que ‘pensamos’ em relação a esse lugar se nunca tivéssemos ido lá antes? Cangurus? Deserto? Aborígenes? Deve ter lindas praias por lá. Eu me lembro do "Nemo". É de fato um país interessante, a meu ver, para conhecer um dia. Mas sempre temos que voltar para ‘casa’, certo? Avião. Todos que ali se encontram tem um motivo para sair daquele lugar. Pegar um avião com pessoas que não conhecemos que possuem cultura, língua, vidas diferentes e que se “tudo der certo” nunca teremos a oportunidade de conviver e conhecê-las, até que por algum motivo o avião que estamos sofre um acidente e cai em um misterioso lugar (soa clichê n?), as pessoas que antes nos pareciam estranhas são agora 'companheiros da sobrevivência' de 'uma possível' ilha no Pacífico...

... Fatos enigmáticos que ao longo dos meses que ali se encontram no acampamento, ainda não foram desvendados. Urso polar. Fumaça preta. Projeto Dharma. “The others”. Pesquisas. ‘Recrutamento’. Acidente do vôo 815 e a informação que todos estariam mortos. O que move o ‘poder da ilha’? O que são aquelas pessoas com perfis de “pecadores”? Penitências? Conceitos morais ocidentais jorrando “ética” para todos os lados além do óbvio. As mensagens subliminares de toda a série são o que há de mais interessante, assim como quase todas as mensagem subliminares (ou não tão subliminares assim). Todo o suspense confuso (e arrisco dizer até mesmo esquecido por novos ‘fatos’) que parece perturbar os personagens, os telespectadores e até mesmo a equipe idealizadora do mesmo. Que desfecho isso terá?

I know only one thing... I don’t want be LOST!”

Rafaela Tavares Fontes


terça-feira, 22 de julho de 2008

Definitivo

Beatriz dos Santos Tavares, mas conhecida como "vovó Bia"
74 anos.
3 filhas, 5 netos e 1 bisneto.


(17/02/1934 - 21/07/2008)

[...]


Definitivo

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento,perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...



[Carlos Drummond de Andrade]

domingo, 13 de julho de 2008

Dois pontos

E para complementar, esse tbm será de uma blogueira que custumo visitar "Assuntos de Menina", e achei bem pertinente o poema que li dela com o último post. Então lá vai...

Dois Pontos

Tenho comigo gente
Gente em mim
Dentro de mim
Gente do lado e na frente

E fora de mim?
Como se faz com a gente?
Como se prende gente?
Como deixa a gente assim?

Tenho gente que ri
Tenho gente que vi
Tenho gente em mim
Tem gente por aí?
Gente que aprende
Ganha o mundo
E se desprende
Depois defaz tudo

Gente que nem é gente
E vira gente assim mesmo
Tem gente indo e vindo
Toda hora, o tempo inteiro

Tem gente que não aprende
Tem gente que nem surpreende
Tem gente que não entende
E "tem" gente injustamente

Gente vendendo balas
Gente transando na esquina
Desfazendo malas
Contando suas recompensas divinas

Gente nos conventos
Gente sendo carregada
Lendo seus lindos lamentos
E ainda assim fazendo nada

Gente entupindo os boeiros
Gente só de papo e nada demais
Falando o tempo inteiro
O que se repete em jornais

Quanta gente!
Mas no fim das contas
Toda essa gente em mim
E eu sigo sozinha, mesmo assim

Acho que não tem ninguém
Não deve ter Gente...
Sendo gente mesmo

Gente...
Ser assim parece complicado,
mas todos vão sendo...

E coisa e tal..

[Livia Queiroz]

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Ecce homo

De um blogueiro, jornalista, que eu custumava acompanhar e que deu por encerrado seu blog por falta de tempo. Mas achei muito interessante um trecho de um futuro livro do mesmo, e pertinente para um belo post aqui..

Ecce homo

A humanidade é uma ave de asas partidas,
Que vaga no Universo rumo ao desconhecido,
Em busca de um sentido para a vida.
Tem o alucinado por guia.
Navega uma rocha movida pela soberba,
Pela arrogância e pela paixão.
O eu é, o ele não é.
Um louvor à imperfeição .
A humanidade é um espelho embaçado
Alimentado pelo desespero e pela incerteza.
Fome e ódio não permitem pensar no amanhã.
A natureza não cria indigentes.
O destino, uma profundidade insondável,
Uma porta da qual só você tem a chave.
Do destino, homem algum escapou.
Nada é definitivo, nem a morte.
Vontade de viver, vontade de poder,
Eis a verdadeira dimensão do homem
Para atingir o eterno e superar o infinito.
Maior que o infinito menor que o imenso.
Procure o intermediário entre o
Saber e o ignorar e terá
O invisível sustentando o visível,
A essência superando a existência.
Não há limite para o possível.
Saber questionar é viver,
Aceitar o dogma é anular-se.
Quem pode entender a razão humana?
O homem é algo que precisa ser superado.
Brutalidade e ganância movem o planeta.
O homem animal doméstico do homem.
O que é o homem?
Ele é aquele que troca a alma pelo lucro
Ignorando o que a história ensina.
Onde houver opressão haverá Revolução

Eis o Homem.

[Georges Bourdoukan]

terça-feira, 8 de julho de 2008

O que fazer antes de morrer?

Bem.. eu NUNCA fiz isso antes, mas resolvi fazer. Indicação do blogueiro Jardim dos Vampiros (http://pekenoprincipee.blogspot.com/), a um meme que consiste em uma lista com "8 coisas que você gostaria de fazer antes de morrer". Bem não vou indicar ning, mas vou fazer de qq maneira..

1º - Escrever um livro
2º - Ir a Machu Picchu, Cuba, México, Rússia, China, Egito, Japão, Belarus.......
3º - Saltar de Paraquedas
4º - Ver um lobo em seu habitat natural
5º - Acampar na praia
6º - Assistir um show do Metallica "a la S&M", ou do Orphaned Land, Korpiklaani......
7º - Aprender a tocar violão decentemente
8º - Viver [...]


PS: Descobrir que pensar nessas coisas é mais difícil do que eu imaginava...