sexta-feira, 7 de março de 2008

Acampamento

Previsão do tempo para o final de semana: Trovoadas Esparsas.
Condição do tempo na sexta: Sol, sol o dia todo, quente pra chuchu.
Comida: Biscoitos, doces, chocolate, macarrão, guaraná e outras coisas mais.
Horário da saída de casa: 18h.
Horário da saída do "transporte" para o destino: 22h.


Andei algumas horas no sol na citada sexta-feira. Quando cheguei arrumei tudo que faltava para acampar no fim de semana e estava em casa aguardando meus amigos como combinamos. Íamos para uma Ilha, e era sim muito grande. Estávamos a caminho, seguindo as tão bem informadas "placas de sinalização". O nosso bom e velho amigo Murphy eis que nos brinda com um caminho desviado da nossa rota. O velocímetro já não é o mesmo de sempre [...]


Primeira buzina.

- Tem alguém no estacionamento?
- Tem sim, mas já está vindo.
- Se tem então não podemos vender, se vocês perderem a barca o dinheiro não é devolvido.

Segunda buzina. 22h04min:

- Fulana, pode fechar. A barca vai sair.


Tínhamos um pouquinho de esperança, aquela que mingua assim que cai a ficha. PÁ. Ficamos. Alguns minutos todo o local já nos era ‘familiar’. Baralho é uma boa opção. Mau-mau/UNO/CAN CAN? Copas Fora (ECO.. ECO.. ECO... sim, sim, com muitas repetições, assim como de acontecimentos anteriores, mas não menos repetidas por isso, pois continuam nas “mãos de deus”)? Rouba montinho? O último foi o "vício" do meu fim de semana, vai permanecer por alguns meses. Tá bom né!? Pois é muito bom.

- Acho que pingou em mim.
- Ah, não brinca.
[...]
- Eu também senti um pingo aqui agora.
[...]
- Vamos para a praça jogar por lá.


Chuva. Muita chuva. Alguns adolescentes a conversar. Um homem a dormir. Pessoas no bar. A chuva a cair. Voltamos para o abrigo que nos levou até lá. Alguns cochilos no banco do carro. Ao som de algumas músicas do Metallica, observei as pessoas que estavam comigo a dormir. Decidimos que não seria a melhor opção ficarmos ali até o dia seguinte, já que o tempo não nos garantia o fim de semana que planejávamos ter. Fomos embora seguir a receita do que fora o carnaval. Comer, dormir, jogar, ver TV e isso tudo com ótimas companhias. Salvo o último dia, que apesar da nuvem preta no céu na manhã de domingo, devido a uma catástrofe aérea, era um dia lindo e ensolarado que nos rendeu algumas horas na piscina. Isso porque “a gente SEMPRE se lembra dos perrengues”.



Rafaela Tavares Fontes.