quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Minhas férias.

Férias. Ah... as férias! Quem nunca fez uma redação sobre elas? Quem nunca fez contagem regressiva? Quem nunca foi à praia em um dos dias? Quem nunca planejou coisas que faria? Quem nunca ficou entediado e de saco cheio de "não ter nada para fazer"? Quem nunca pensou em como seria quando acabassem as férias? Quem nunca pensou que teria férias e não as teve?

Chuva. Ah... a chuva! Quem nunca tomou banho de chuva? Quem nunca quis ficar em casa só porque estava chovendo? Quem nunca beijou na chuva? Quem nunca se assustou por causa de tanta chuva? Quem nunca viu acidentes em tempos de chuva? Quem nunca correu na chuva para "não se molhar tanto"? Quem nunca poupou água por causa da falta de chuva? Quem nunca teve que desligar a tv ou o computador por causa da forte chuva? Quem nunca pegou chuva por não gostar de carregar guarda-chuva?

Será que se eu tivesse que escrever algo sobre as minhas férias a uma professora que não vê muito sentido na própria atitude eu saberia ao menos começá-la? Eu poderia criar uma história, ou misturar algumas que já vivi nas férias ou simplesmente não escrever nada. Afinal, com sol ou com chuva, férias são férias. Ruim com elas, pior sem. Ou não. (?!)


Rafaela Tavares Fontes

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Um dia qualquer.

Andar. Andarilhar. Caminhar. Passear. Locomover. Mais um dia seguindo o mesmo caminho. Rotina. Calor. Muito calor. Olhei para o termometro do outro lado da rua. 39º. Esse sinal que não abre. Como demora. Ciclistas. Idosos. Crianças. Estudantes. Todos esperam os apressados motoristas passarem. E como esse sinal demora. Olho para o relógio. 15 minutos atrasada. Alguém me cutuca no ombro. Viro. Um senhor. Estatura mediana. Cabelos emaranhados. Grisalhos. Roupa suja e gasta. Calçado idem. Uma folha de papel em branco. Enrrolada e amassada na mão.


- Pois não.

- Você estuda aí? (aponta para o outro lado da rua).

- Sim.

- Ah! Sabe, eu to indo aí. Entregar a minha tese. Finalmente acabei. Longos anos esses. (estende o papel em branco, enrrolado e amassado).

- Hum.. (?!?!?!)

- Me formei em filosofia. Lá na época da ditadura. Mas cursei na PUC. Perto da minha casa. Não quis fazer na UFRJ porque filosofia é lá no centro. Depois mestrado, e agora finalmente, como era o sonho da minha mãe, doutorado. Vim aqui para entregar ao meu orientador. Ele trabalha aqui.

Sinal abriu. Passos largos. Contagem regressiva. Faltam alguns segundos. Fecha rápido. Ciclistas apressados. Senhor a reclamar.


- Esses estressadinhos não respeitam pedestres vê se pode! Você não é ciclista não né?! Não importa. Você faz faculdade, tem cara que respeita os outros. É aqui que você entra?

- É sim.

- Boa aula e sucesso na vida menina bonita. Tenha um bom dia.

- Bom dia para o senhor também.


Rafaela Tavares Fontes


sábado, 5 de janeiro de 2008

Era uma vez...

Primeiro fim de semana do ano e resolvi viajar para o Iraque com a minha namorada. Assim que chegamos decidimos andar pelo país e explorar lugares desconhecidos, e acabamos entrando numa câmara sagrada. Notei que dentro da câmara sagrada tinha a Arca da Aliança e resolvi tirar foto, quando então um segurança que estava no local viu e veio nos prender. Acharam que a minha namorada era da ONU, e por isso a livraram de se presa, porém a levaram para um líder de uma aldeia, de repente descobriram que ela não era mais. Daí então, começamos a fugir, e foi uma correria só, muita gente nos seguindo montados a cavalo, munidos de dardos olímpicos, aquele sim dos bons "gregos", iraquianos. Pegamos alguns e continuamos correndo enquanto atacávamos os cavalos com os dardos. Consegui, finalmente, matar todos os cavalos e sobraram dois dos dardos, ainda tínhamos fôlego para correr e continuamos. Eis que surge em nossa frente uma montanha, árabes montados em monstros tipo gárgulas, que começaram a nos seguir, quando estávamos próximo a parte de neve da montanha, não pensei duas vezes e lancei os dardos neles, eliminando-os. Continuamos subindo e ao chegarmos ao topo da montanha descobrimos que era um vulcão, com piscinas térmicas nas paredes, eram quentes e envoltas de neve. Eu estava vestindo apenas uma bermuda, começamos a descer e no meio do caminho eu tinha que ficar me jogando na piscina para não morrer congelado, mas alternadamente para não morrer queimado também, pois eram muito quentes as piscinas. Até que surgiu um cavaleiro medieval, com um cavalo tipo Pégaso e uma garota de aproximadamente 10 anos, com outros cavalos alados. Pararam para nos oferecer carona, porque ambos sabiam que havia na próxima montanha um portal duplo que podia nos levar para casa. Aceitamos antes que o mestre dos magos aparecesse e subimos nos cavalos alados, eu estava morrendo de ciúmes; depois de líder de aldeia, perseguição a pé, monstros, árabes, muito frio, cavalos, vulcão aparece um cavaleiro medieval com cavalo branco e dá carona para minha namorada? Ufa! Acordei.



Rafaela Tavares Fontes.